Na sequência de uma investigação estatal associada à corrupção na China, Li Tie, antigo selecionador da China, confessou ter pago do seu bolso um montante a rondar os 400 mil euros, de modo a garantir a sua aquisição. Segundo o jornalista Mark Dreyer, o ex-jogador foi condenado a prisão perpétua. «Estou muito arrependido. Devia ter mantido a cabeça baixa e seguido o caminho certo. Havia certas coisas que eram prática comum no futebol naquela altura», havia referido o técnico de 46 anos, numa confissão feita à CCTV, emissora chinesa, no âmbito de um documentário realizado no país. Recorde-se que enquanto atleta, o antigo médio contou com passagens no futebol inglês, mais especificamente, no Everton e Sheffield United. De realçar que Chen Xuyuan, antigo presidente da Federação Chinesa de Futebol, também deverá ser condenado, mas o período ainda não foi divulgado. Li confessou que influenciava árbitros, bem como jogadores e treinadores adversários, de forma a obter bons desempenhos. No comando do Hebei China Fortune e do Wuhan Zall, acabou por manipular diferentes embates, obtendo a promoção da China League One como campeão, em 2018.