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A acusação foi apresentada ao procurador delegado no Supremo Tribunal de Justiça, que assumiu o caso em 16 de janeiro.
O assunto remonta a 2012, quando Uribe processou, por alegada manipulação de testemunhas, Ivan Cepeda, senador do Polo Democrático Alternativo (PDA), de esquerda, que então preparava una denúncia no Congresso visando Uribe pelos seus alegados vínculos com os paramilitares.
Mas, na altura, o Supremo Tribunal decidiu não abrir a investigação contra o congressista.
Pelo contrário, iniciou um possesso ao antigo presidente por manipulação de testemunhas.
Segundo fontes da Procuradoria, a partir das provas físicas e outros elementos probatórios concluiu-se que havia motivos para acusar Uribe, que presidiu à Colômbia entre 2002 e 2010.
A Procuradoria acrescentou que, depois de cumprida a atribuição de processos, "vai ser realizada a audiência de formalização de acusação, no prazo e na hora que seja determinada".
A acusação de suborno está associada ao alegado pagamento de coimas a Carlos Enrique Vélez e Juan Guillermo Monsalve, que estão detidos nas prisões de Palmira e La Picota, em Bogotá, respetivamente, bem como a uma mulher identificada como Eurídice Cortés, para que beneficiassem o ex-presidente nas suas declarações.
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