Exército filipino mata nove alegados militantes muçulmanos

7 meses atrás 77

Durante a operação, contra o Dawlah Islamiyah, um pequeno grupo alinhado com o Estado Islâmico, na aldeia interior de Taporug, perto da cidade de Piagapo, na província de Lanao del Sur, quatro operacionais do exército ficaram ligeiramente feridos, adiantou o porta-voz do exército, coronel Louie Dema-ala, citado pela Associated Press.

As forças armadas entraram em confronto com cerca de 15 militantes numa série de tiroteios entre quinta e sexta-feira, depois de alguns habitantes da zona terem avisado os militares da sua presença, indicou Dema-ala, acrescentando que os militantes sobreviventes escaparam e estavam a ser perseguidos.

Por sua vez, o major-general Gabriel Viray III, comandante da divisão de infantaria do exército, indicou que os militantes recuaram, face à troca de tiros, até ficarem encurralados numa casa rural, onde tentaram ripostar antes de serem abatidos.

"Apelamos à comunidade para que se mantenha vigilante e colabore com o exército e as autoridades governamentais, enquanto trabalhamos coletivamente para eliminar a ameaça representada pelos grupos terroristas locais", declarou o exército em comunicado.

Oito dos nove corpos foram identificados, segundo o exército, incluindo os de Saumay Saiden e Abdul Hadi, que estavam entre os suspeitos do atentado bombista de 03 de dezembro que matou quatro fiéis cristãos e feriu dezenas de outros durante a missa dominical num ginásio de uma universidade estatal no sul da cidade de Marawi, acrescentou.

Hadi terá montado a bomba, disse Dema-ala aos jornalistas.

Um vídeo filmado depois da operação, que um funcionário dos serviços secretos do governo mostrou à Associated Press, mostrava nove corpos deitados lado a lado perto de um amontoado de cabanas rurais rodeadas de bananeiras, enquanto os oficiais do exército examinavam cada um deles.

O chefe do estado-maior militar, general Romeo Brawner, afirmou que "esta operação estabelece um precedente claro: as Forças Armadas das Filipinas não tolerarão aqueles que põem em perigo a vida e o bem-estar do povo".

A região de Mindanau, no sul das Filipinas, é a pátria da minoria muçulmana e tem sido palco de rebeliões separatistas há décadas.

O atentado bombista na cidade de Marawi, em dezembro, foi o mais sangrento relacionado com a insurreição, durante o mandato do Presidente Ferdinand Marcos Jr., que culpou "terroristas estrangeiros" pelo ataque.

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