As Forças de Defesa de Israel (conhecidas pela sigla inglesa IDF) disseram em comunicado que os seus aviões destruíram postos de guarda, depósitos de armas e centros de comando do Hamas na zona de Rafah.
Rafah situa-se na fronteira com a Península do Sinai, no Egito, e tem sido o único ponto de passagem para a entrada de ajuda humanitária e saída de pessoas do enclave palestiniano.
As forças israelitas disseram que os ataques visam impedir o Hamas de contrabandear armas, bem como ajuda humanitária, precisamente por Rafah ser o único ponto de passagem aberto na Faixa de Gaza.
A agência oficial palestinianas Wafa noticiou que 63 pessoas morreram e muitas ficaram feridas em bombardeamentos israelitas ocorridos hoje na Faixa de Gaza, em zonas como Rafah.
Na cidade fronteiriça foi bombardeada uma zona residencial perto do Hospital Kuwait, especificou a Wafa, citada pela agência espanhola EFE.
Em Rafah, vivem muitos dos 1,8 milhões de habitantes deslocados do norte da Faixa de Gaza, cerca de 80% da população do enclave costeiro, que atravessa uma grave crise humanitária.
Israel e o Hamas estão em guerra desde que o grupo islamita palestiniano matou 1.200 pessoas em solo israelita em 07 de outubro, segundo as autoridades de Telavive.
Israel declarou o estado de guerra e iniciou uma operação militar por ar, terra e mar no enclave palestiniano, onde já morreram quase 18.800 pessoas, segundo as estruturas de saúde do Hamas.
Considerado como uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, o Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Leia Também: Exército israelita lança panfletos contra a ajuda ao Hezbollah no Líbano