Exército israelita e Hezbollah trocam tiros na fronteira israelo-libanesa

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"Foram identificados cerca de quarenta lançamentos do Líbano em direção à zona de Meron, no norte de Israel", disse o exército israelita em comunicado, citado pela agência espanhola EFE.

Em resposta, as forças israelitas visaram uma "célula terrorista envolvida nos lançamentos" de projéteis, acrescentou o exército.

Ao longo da manhã (hora local), o exército israelita emitiu vários avisos, tendo sido ativadas sirenes de alarme no norte do país.

O Hezbollah reivindicou o disparo de dezenas de foguetes contra uma base militar no norte de Israel, descrevendo o ataque como uma resposta inicial à eliminação do número dois do Hamas perto de Beirute.

"Como parte da resposta inicial ao assassinato do grande líder Saleh al-Arouri (...), a resistência islâmica [Hezbollah] visou a base [militar] de Meron com 62 mísseis de diferentes tipos", declarou o movimento pró-iraniano em comunicado, segundo a agência francesa AFP.

As duas partes não fizeram referência a vítimas ou danos materiais na troca de tiros das últimas horas.

Saleh al-Arouri e seis outros dirigentes do Hamas foram mortos na terça-feira, num ataque atribuído a Israel contra um escritório do movimento islamita palestiniano, um aliado do Hezbollah.

Israel está em "estado de alerta muito elevado" na fronteira norte com o Líbano, face aos ataques do grupo xiita libanês Hezbollah, declarou na sexta-feira o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari.

A fronteira israelo-libanesa vive o período de maior tensão desde o conflito entre o Hezbollah e Israel em 2006, após o recrudescimento das ações das milícias pró-palestinianas no âmbito da atual guerra entre Israel e o Hamas.

A guerra foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita em 07 de outubro, a partir da Faixa de Gaza, que causou 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo Israel.

Desde então, Israel lançou uma ofensiva por terra, ar e mar contra o pequeno enclave costeiro palestiniano que provocou 22.400 mortos, de acordo com um balanço das estruturas de saúde do Hamas.

Considerado um grupo terrorista por Israel, o Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007, quando expulsou do território a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), liderada por Mahmoud Abbas, que está concentrada na Cisjordânia.

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