Exército libanês pede calma para preservar paz civil

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"O comando do exército continua a tomar as medidas de segurança necessárias e a cumprir o seu dever nacional de preservar a paz civil", afirmou o exército num comunicado divulgado nas redes sociais.

Os militares apelaram "aos cidadãos para que respondam às medidas e trabalhem de acordo com a unidade nacional", segundo a declaração citada pela agência espanhola EFE.

No contexto dos "contínuos ataques criminosos do inimigo israelita", o exército apelou aos libaneses para que "preservem a unidade nacional e não se deixem arrastar para ações que possam prejudicar a paz civil no país".

Após a morte de Nasrallah, reconhecida oficialmente pelo Hezbollah no sábado, o Governo e outros políticos libaneses apelaram à calma e pediram que não houvesse aproveitamentos da situação para fins partidários.

Israel intensificou os bombardeamentos no Líbano desde segunda-feira, provocando mais de mil mortos, segundo as autoridades libanesas.

"Esta é uma fase perigosa e delicada na História do nosso país, enquanto o inimigo israelita trabalha para pôr em prática os seus planos de sabotagem e espalhar a divisão entre os libaneses", acrescentaram os militares.

As forças armadas libanesas não estão envolvidas no conflito entre Israel e o grupo xiita pró-iranino Hezbollah, iniciado há quase um ano.

A morte de Nasrallah suscitou reações diferentes entre apoiantes e opositores do Hezbollah no sábado, segundo a EFE.

Enquanto algumas pessoas manifestaram o seu choque em pequenas marchas esporádicas, outras celebraram com tiros ocasionais em zonas controladas por partidos rivais.

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