A tecnologia blockchain ainda é um tópico incrivelmente quente e tem sido assim há algum tempo, devido em grande parte à riqueza que as criptomoedas — principalmente Bitcoin — geraram, de um dia para o outro, para os primeiros investidores. Juntando a isto as novas possibilidades económicas, percebe-se o porquê do interesse.

No entanto, o blockchain pode ser usado para muito mais do que criptomoedas. A sua natureza distribuída e capacidade de verificar transações para efetuar registos à prova de falsificação, fazem desta tecnologia uma ferramenta ideal para aplicativos de IoT. O que é empolgante na plataforma Ethereum é que esta vai para além da simples criptomoeda e da proteção de transações, podendo chegar a ser uma plataforma de computação distribuída.

Neste artigo vamos dar uma vista de olhos rápida pela arquitetura do Ethereum e tentar abordar alguns dos principais conceitos e componentes, antes de explicar a instalação do software cliente num Raspberry Pi. Deixemos bem claro que não iremos minar criptomoeda. Para isso seria necessário uma GPU poderosa, mas um Raspberry Pi pode ser usado para criar uma sandbox simples, para experimentação — e isso também demonstra que é realmente possível usar tecnologia blockchain com plataformas integradas (embedded platforms).

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