30 jul, 2024 - 19:33 • André Rodrigues , Cristina Nascimento
Relato de portuguesa na cidade garante estar numa zona segura e diz que a explosão terá “atingido um prédio” onde está “alguém muito bem colocado ao nível do Hezbollah.
Uma portuguesa em Beirute descreve a explosão que esta terça-feira se fez ouvir na cidade. Rita Dieb refere que ainda não sabem ao certo quais foram os estragos provocados, mas descreve que foram ouvidas “sirenes de ambulâncias e bombeiros por todo o lado”.
Nestas declarações à Renascença, esta portuguesa adianta ainda que a explosão ocorreu numa “parte de Beirute onde estão concentrados o Hezbollah” e terá sido “atingido um prédio em que está alguém muito bem colocado, a nível do Hezbollah”.
Apesar do acontecimento, Rita assegura que para já não vai sair da cidade. “Estamos numa zona que, pese embora seja relativamente perto de Beirute, é uma zona relativamente segura, até ver”.
“O mais seguro é mantermo-nos por casa”, acrescenta.
A Força de Defesa de Israel (IDF) já confirmou o ataque, garantindo que o mesmo foi direcionado ao chefe do grupo islâmico, como retaliação pelo ataque a um campo de futebol nos Montes Golã, ocupados por Israel, que causou a morte a 12 crianças, no passado sábado.
O alvo seria Muhsin Shukr, mas não se sabe se foi atingido, onde se encontra e se estará vivo ou morto.