Exportações de componentes automóveis voltam a ultrapassar os mil milhões de euros

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Os números são da AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, que o crescimento desse sector com uma subida de 0,4% do total das exportações nacionais de bens.

As exportações de componentes para automóveis ultrapassaram de novo os mil milhões de euros, em janeiro deste ano, subindo 0,3% em relação ao mês homólogo.

Os números são da AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, cujos cálculos da AFIA são baseados nas estatísticas do comércio internacional de bens divulgadas no dia 12 de março Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Em janeiro de 2024, as exportações de componentes automóveis foram responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis, mantendo-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal”, destaca a entidade em comunicado de imprensa.

Discriminando por país, Espanha (28,4%) continua a ser o principal mercado de exportação dos componentes automóveis fabricados em Portugal, seguido da Alemanha (23%) e França (9,2%).

“Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em onze dos quinze países. Espanha (-5,8%), França (-23,1%), Eslováquia (-29,8%) e Polónia (-16,1%) apresentaram uma variação relativa negativa em janeiro de 2024, quando comparado com o primeiro mês de 2023”, detalha a mesma nota.

Por região, a Europa concentra 89,3% das compras a Portugal em janeiro, registando uma subida homóloga de 0,1%. A AFIA destaca os números respeitantes às exportações para o continente americano, que concentra 5,6% das exportações de componentes automóveis e registou um crescimento de 9,9% em janeiro face ao mesmo mês do ano passado.

“É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas negativamente, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade. Contudo, a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda de consumo por via da instabilidade económica”, é referido no mesmo boletim.

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