A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) lançou recentemente, em conjunto com a GNR, a Campanha de Prevenção de Afogamentos, alertando que a morte por afogamento é rápida e silenciosa e acontece em pouca água.
O objetivo é sensibilizar as famílias para a importância das regras de segurança a respeitar junto da água, nomeadamente, nas praias, rios, barragens, piscinas ou tanques, alertando-as para "a ínfima quantidade de água que é suficiente" para que o afogamento de uma criança ocorra.
A APSI lembra que no triénio 2020-2022 a média de mortes por ano duplicou, passando de 7,3 para 15, com um total de 45 crianças mortas nesses três anos num acidente "perfeitamente evitável".
A associação e a GNR pretendem, com esta campanha, evitar que haja mais vítimas.
Para ajudar a que as férias junto à água ou piscinas decorram em segurança, a APSI deixou uma série de recomendações nas redes sociais:
Perto da água, não percam as crianças de vista nem por um segundo; Limitem o acesso das crianças aos locais com água: vedem piscinas e tanques e tapem poços e fossas; Nunca deixem uma criança até aos 3 ou 4 anos sozinha na banheira durante o banho; Despejem toda a água de baldes, alguidares, banheiras e piscinas insufláveis logo após a utilização; Coloquem sempre nas crianças que ainda não sabem nadar bem coletes de natação ou braçadeiras e colete salva-vidas para nadar ou outras atividades na água, como andar de barco; Escolham praias e piscinas vigiadas e cumpram a sinalização; Ensinem as crianças a nadar, mas mantenham a vigilância; Ensinem as crianças a nunca irem nadar sozinhas e não mergulharem de cabeça sem conhecerem bem a profundidade da água; Aprendam a fazer reanimação cardio-respiratória, esse gesto pode salvar uma vida. Façam um curso de Suporte Básico de Vida! Em férias, redobrem a vigilância. O primeiro dia e o final da tarde são os momentos em que acontecem mais afogamentos.Leia Também: Menino de três anos morre afogado numa piscina privada em Cádis
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