Naquela que será a edição "mais internacional de sempre", promete-se "uma verdadeira `tapeçaria` multicultural", marcada pelo cruzamento de influências de artistas que chegam de quatro continentes.
Organizado pela CCER Mais/Omnichord e em parceria com os habitantes das Fontes e a Associação Cultural e Recreativa Nascentes do Lis, Nascentes permanece comprometido com a "partilha e uma corrente de escuta atenta ao outro", para, "em conjunto, refletir sobre temas como a vulnerabilidade, a empatia ou a resiliência", lê-se num comunicado hoje divulgado.
Realizado em vários espaços da aldeia onde nasce o rio Lis, o festival convoca em 2024 "o afro-psicadelismo dos BCUC, a música de inspiração `globetrotter` dos Collignon" e a "reinterpretação que Verde Prato faz sobre a língua e cultura basca".
Nascentes promete ainda acolher "os novos folclores em movimento", que chegam através da "diáspora musical das Américas, Ásia e África dos Yeli Yeli" ou do "mergulho nas águas culturais da identidade do Nordeste brasileiro dos Rastafogo".
Da Ásia chegam as Haepaary, dupla que reconstrói as "rígidas e ancestrais tradições musicais" da Coreia do Sul, enquanto os Insan Insan questionam "a legitimidade dos líderes políticos e a defesa da liberdade sob o manto da riqueza da música árabe".
O multi-instrumentista Samuel Martins, a mistura rock experimental e improvisação jazz dos O., a folk-pop iemenita dos El Khat, o caldeirão de cultura "temperado" a sala dos La Tremenda Sonora, a "ponte transatlântica entre Cabo Verde e Amazónia" dos Arapucagongon, o "hipnotismo dos teclados sírios" de Rizan Said e o cabo-verdiano Claiana são outras propostas do festival, que se mantém com entrada livre.