FIFA diz que capitão da Guiné Equatorial nunca foi elegível para representar a seleção

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Da Guiné Equatorial chega-nos uma história algo insólita. Emilio Nsue representou a seleção por 45 vezes, mas... não era elegível para representar o país. Tal ilegalidade resultou numa punição de duas derrotas na qualificação para o próximo Mundial, em 2026. Para além das derrotas, a federação terá de pagar uma multa num valor a rondar os 150 mil euros.

A decisão do organismo máximo do futebol foi publicada esta segunda feira e vem na sequência de uma que remonta a 2013, primeira vez em que o jogador foi considerado inelegível. A punição, nessa altura, também foi de duas derrotas, mas na qualificação para o Mundial de 2014. 

Apesar da primeira punição, o avançado continuou a jogar pela seleção, contrariando a primeira decisão da FIFA. Em março deste ano, o organismo voltou a abrir o processo sobre a elegibilidade de Nsue, mas o jogador nunca se defendeu da acusação. O resultado desse processo foi agora conhecido e o jogador ficou impedido de participar em partidas internacionais nos próximos seis meses.

A Guiné Equatorial, depois de continuar a utilizar o avançado, viu duas vitórias na qualificação, para o Mundial de 2026, serem transformadas em derrotas, uma vez que tinham vencido por 1-0 as duas partidas, com golos de Nsue.

A razão de toda a investigação foi o pedido da seleção africana à Real Federação Espanhola de Futebol [RFEF] para que Nsue representasse o país, uma vez que o ponta de lança representou as seleções jovens de Espanha.

A FIFA nunca teve conhecimento desse pedido, como mandam as regras, daí as punições atribuídas à seleção e ao jogador.

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