FIFA quer acabar com o discurso de ódio

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O organismo recordou que os futebolistas, treinadores, dirigentes e seleções envolvidas no Euro2024 e na Copa América podem beneficiar de proteção contra abusos online e traçou como o próximo passo fortalecer a ação penal contra os infratores.

O discurso de ódio e o conteúdo abusivo nas redes sociais podem ter um impacto significativo nos jogadores, afetando a saúde mental, o desempenho e os seus amigos e familiares”, aponta em comunicado o organismo que tutela o futebol mundial.

De acordo com a FIFA, a prioridade é proteger os jogadores e fazer do futebol um espaço seguro, por isso, para assinalar o dia internacional de combate ao discurso de ódio, que se assinalou terça-feira, reforçou esse compromisso com o alargamento, no inicio do ano, do SMPS a todos os 211 membros.

Desde que se estreou no Mundial2022, no Qatar, o SMPS analisou 30 milhões de publicações e comentários nas contas de 3.381 jogadores e 160 equipas durante 11 eventos da FIFA, incluindo campeonatos, eliminatórias e jogos particulares.

“O serviço ocultou 2,6 milhões de comentários ofensivos para que o destinatário a quem foram endereçados não pudesse lê-los, protegendo-os contra potenciais danos psicológicos”, refere a FIFA.

Os conteúdos ofensivos mais violentos (um total de 30.883 casos) foram denunciados às respetivas plataformas, levando à tomada de medidas concretas contra os infratores, como a suspensão das suas contas.

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