As figuras do jogo do Vitória SC - FC Porto, a contar para a 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, que os dragões venceram por 0-1.
Interventivo e decisivo
À imagem de Nico, também Pepê se notabilizou no lance decisivo, desta feita com o tento solitário num belo lance onde soube atacar o espaço na área vitoriana. Foi dos homens mais esclarecidos da equipa azul e branca, mesmo quando o Vitória dificultou a tarefa com um bloco defensivo coeso. Dos elementos mais experientes no onze, foi capaz de se entender com Gonçalo Borges, corrigindo alguns movimentos do jovem extremo com várias orientações, sempre que achou necessário.
Espírito conquistador
Foi, a par de Gonçalo Borges, a melhor unidade em campo durante o primeiro tempo. Sobressaiu na pressão feita sobre a saída de jogo portista e, como se não bastasse, ainda procurou as habituais ligações para o ataque pelas quais é conhecido. Na segunda etapa, encabeçou a tentativa de reação vitoriana.
Disse presente
Foi o grande entertainer de uma primeira parte longe de ser emocionante. Sem medo no um para um, procurou servir Evanilson e Galeno com alguns bons cruzamentos que não foram aproveitados. Tentou mostrar-se uma alternativa válida a Francisco Conceição, ainda que nem sempre com as melhores decisões.
Regresso infeliz
Regressou à competição dois meses depois e até fez duas intervenções valiosas - a remates de Evanilson e Baró - para as cores vitorianas. No entanto, também ficou ligado à história do jogo, mas pela negativa. O cabeceamento de Pepê foi traiçoeiro, mas pedia-se uma abordagem mais eficaz.