O Benfica foi derrotado, esta terça-feira, pelo Lyon, por 1-2, na primeira mão dos quartos de final da UEFA Women's Champions League. Confira os destaques da partida entre as águias e as gaulesas.
Também se joga (muito) com a cabeça
O futebol não é jogado apenas com os pés, mas muito com a cabeça e Sara Däbritz é um bom exemplo disso mesmo. Médio mais recuada no triângulo, pensou o jogo do Lyon desde trás e quis o destino que fosse também a cabeça a ser decisiva, com um golpe certeiro para a reviravolta.
Vale vitórias
Não foi o caso na noite desta terça-feira, mas Lena Pauels é definitivamente uma guarda-redes daquelas que valem vitórias. Se é verdade que a exibição encarnada foi de alto gabarito, pelo menos durante a primeira hora de jogo, não é menos verdade que o Lyon na meia hora final podia ter feito mais golos. Não os fez porque Pauels agigantou-se.
Defensivamente irrepreensível
Voltou a justificar o porquê de ser praticamente sempre aposta de Filipa Patão neste tipo de jogos para encaixar como terceira defesa central. Acrescentou novamente uma dimensão física importante à equipa para equilibrar o jogo nesse sentido e esteve muito forte nos duelos, saindo por cima em boa parte deles. Acusou o cansaço na reta final.
Muito mais do que o golo
O facto de ter assinado o golo encarnado já seria, por si só, digno de registo, mas a exibição de Andreia Faria foi muito mais do que isso. Inteligente na leitura de espaços e de tudo o que acontecia à sua volta, conseguiu várias interceções por estar um passo à frente das adversárias no desenho da jogada. Foi dessa forma que fez o golo e que conseguiu várias recuperações de bola em zona prometedora.
Dor de cabeça constante
Para além do golo, Delphine Cascarino foi uma dor de cabeça constante para a defesa encarnada. Perante um jogo mais apagado de Diani, sobretudo na primeira parte, foi Cascarino que assumiu a responsabilidade e procurou sempre gerar desequilíbrios através de uma das suas maiores armas, o 1v1.