Guarda Redes
24 anos
Diogo Costa
Portugal com as Costas guardadas
É por ele que estamos nos quartos de final. E que Diogo Costa o saiba da boca de todos. Defender três grandes penalidades no momento mais decisivo da noite de Frankfurt é de herói nacional. Mas não nos esqueçamos que foi também de Diogo Costa o momento que manteve Portugal «vivo», quando aos 115 minutos evitou um golo «cantado» de Benjamin Sesko. Não teve muito trabalho durante 120 minutos, mas não são assim os grandes guarda-redes?
Avançado
25 anos
Rafael Leão
O caminho para ser melhor
Depois de ter visto dois cartões amarelos por simulação nos primeiros dois jogos deste Europeu - falhando, por isso, o terceiro -, o jogador do AC Milan voltou ao seu lugar no onze para assinar a melhor exibição até ao momento no torneio. Mais confiante nos duelos, criou quatro momentos de perigo na primeira parte. Caiu um pouco depois do intervalo, mas não justificava a saída, aos 75 minutos. É este o caminho para o melhor Leão.
Médio
28 anos
João Palhinha
Melhor ator secundário da noite!
Só não foi a figura maior do jogo de Frankfurt porque Diogo Costa ergueu-se, gigante, na hora das decisões. Mas aquilo que João Palhinha fez durante 120 minutos foi «monstruoso». Controlou o seu espaço e esticou-se para o espaço de outros, qual polvo. A intensidade, a inteligência, a fibra não deixa dúvidas. Vai ficar na Alemanha depois do Euro para ser figura no Bayern de Munique; não há outro caminho.
Defesa
22 anos
Nuno Mendes
Linha de alta velocidade
O melhor Nuno Mendes apareceu nesta partida dos oitavos de final. O lateral do Paris SG espalhou as melhores qualidades que tem até ao último segundo, transformando o lado esquerdo de Portugal - em parceria com Rafael Leão - na (única) linha de alta velocidade que a seleção nacional teve esta noite. Agora é repetir em Hamburgo, diante da França.
Defesa
30 anos
João Cancelo
Peça no melhor momento luso
Depois de uma primeira parte menos disruptor, João Cancelo regressou do balneário com a intenção de ser aquilo que se espera dele. Criativo no um para um, desequilibrador em zona interior e exterior para provocar o caos na defesa contrária. Não conseguiu manter sempre o nível, mas foi responsável por um dos melhores períodos de Portugal na partida.
Guarda Redes
31 anos
Jan Oblak
A um passo do heroísmo
Esteve quase para ser o herói de mais uma noite histórica para a Eslovénia, não estivesse do outro lado um guarda-redes com créditos semelhantes. Oblak foi sempre seguro e sereno e levou Cristiano Ronaldo - literalmente - às lágrimas, ao defender a grande penalidade do capitão português, aos 105 minutos. Na decisão final dos «11» metros, adivinhou o lado mas já não foi capaz de repetir a façanha.
Avançado
39 anos
Cristiano Ronaldo
Assim não, capitão
Não pode haver lendas inatacáveis e, por isso, Cristiano Ronaldo tem de entrar nas notas negativas desta noite. A grande penalidade falhada, aos 105 minutos, não é critério para esta escolha, mas tudo aquilo que fez para lá desse momento. Ansioso pela baliza, nervoso perante as adversidades e egoísta em momentos inoportunos. Quis assumir tudo e mais alguma coisa, acabando por ferir a imagem do jogador coletivo.
Médio
29 anos
Bruno Fernandes
Maestro fora de ritmo
Não foi a noite do «maestro» português. Ponto. O médio do Manchester United apresentou em Frankfurt uma das piores exibições ao serviço da seleção nacional e isso pesa na dinâmica coletiva da equipa. Sem capacidade para desequilibrar, Bruno Fernandes falhou mais passes do que é hábito nele. Portugal precisa de outra versão urgentemente.
category-label- 
