Fileira automóvel lidera exportações da região Norte

1 mes atrás 48

Esse sector representou, segundo o mais recente relatório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, 19,8% do total das exportações da região Norte. Ainda sobre a atividade da fileira automóvel, as exportações aumentaram 12,7% entre 2022 e 2023, “em contraciclo com a estagnação registada no total do Norte”.

As exportações da fileira automóvel circunscrita à região Norte atingiram 5357 milhões de euros no ano passado, liderando entre as 24 fileiras identificadas – têxteis e vestuário, máquinas e material elétrico, metais comuns, entre outros -, de acordo com o mais recente relatório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Esse sector representou, acrescenta o documento divulgado esta segunda-feira, 19,8% do total das exportações da região Norte. Ainda sobre a atividade da fileira automóvel, as exportações aumentaram 12,7% entre 2022 e 2023, “em contraciclo com a estagnação registada no total do Norte”.

Numa análise mais remota, entre 2011 e 2023, o aumento acumulado das exportações dessa fileira automóvel foi de 77,5%, “acima do crescimento das exportações totais da Região (+68,7%)”.

De acordo com a mesma entidade, as fileiras produtivas de maior implementação naquela região garantiram, pelo menos, 150 milhões de euros em exportações no ano em análise, com 19 fileiras a assegurarem representação nesse grupo.

As fileiras automóvel, têxteis e vestuário, máquinas e material elétrico, metais comuns, produtos florestais e mobiliário de madeira, calçado e produtos do couro,  plásticos e suas obras, bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres, produtos agrícolas, excluindo vinho, e produtos minerais e químicos totalizam 87,1% das exportações da região no ano passado.

Entre 2011 e 2023, apenas a fileira dos metais preciosos, joalharia, ourivesaria e bijutaria observou uma quebra (-71,7%). Nesse mesmo intervalo, “os crescimentos percentuais de maior amplitude foram registados nas fileiras dos instrumentos de ótica, fotografia, medida e precisão (+241,1%), produtos agrícolas (+164,6%), mobiliário (exceto madeira e médico-cirúrgico), sommiers e colchões (+164,6%), produtos farmacêuticos, instrumentos e mobiliário médico-cirúrgico (+114,6%), plásticos e suas obras (+111,3%) e máquinas e material elétrico (+111,2%)”, detalha o relatório.

Por área, Ave (27,9%), Área Metropolitana do Porto (26,6%) e Alto Minho (21%) foram as sub-regiões com mais presença nessa fileira. Espanha (30,9%), Alemanha (20%) e França (12,4%) listam-se entre os principais países-destino.

“Os territórios de baixa densidade do Norte exportaram 1276 milhões de euros, correspondendo a 24% do total, que compara com 4081 milhões de euros (76%) no restante território. Os principais concelhos exportadores do Norte foram Vila Nova de Famalicão (26,7%), Braga (13,3%), Vila Nova de Cerveira (10,8%), Bragança (10,8%) e São João da Madeira (8,2%)”, é referido, ainda, no relatório.

Quanto aos têxteis e vestuário, a segunda fileira com um volume de exportações mais elevado, o relatório aponta para 4435 milhões de euros no ano passado, ou seja, 16,4% do total das exportações da região.

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