Fim dos smartphones para quase meio milhão de estudantes de Los Angeles

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Conforme já vimos acontecer em Portugal, em algumas escolas, quase meio milhão de estudantes da Califórnia deverão ser impedidos de utilizar os seus smartphones na escola.

Adolescentes/jovens no smartphone

O Conselho de Educação do Distrito Escolar Unificado de Los Angeles votou a proibição de smartphones para os seus 429.000 alunos. Esta decisão visa proteger as crianças das distrações e das redes sociais que, alegadamente, dificultam a aprendizagem e prejudicam a saúde mental.

Com a resolução aprovada, a direção do segundo maior distrito escolar dos Estados Unidos tem 120 dias para introduzir uma política que proíba a utilização de telemóveis e de plataformas de redes sociais pelos estudantes. Esta deverá estar em vigor até janeiro de 2025.

Penso que vamos estar na vanguarda e que os alunos e toda a cidade e o país vão beneficiar com isso.

Opinou Nick Melvoin, membro do conselho escolar, que apresentou a resolução, segundo o Phone Arena.

Los Angeles vai afastar os estudantes dos smartphones

Agora, as escolas de Los Angeles irão deliberar se os telemóveis devem ser guardados em bolsas ou cacifos durante o horário escolar e quais as exceções que devem ser abertas para diferentes grupos etários e alunos com dificuldades de aprendizagem ou físicas.

Além disso, irão explorar a utilização de tecnologia para limitar o acesso a plataformas de redes sociais, bem como perceber de que forma a política irá lidar com os vários dispositivos disponíveis, como os smartwatches.

No ano passado, a Florida, que alberga cerca de 2,8 milhões de alunos no ensino público, promulgou uma lei que exige que os distritos escolares bloqueiem o acesso dos alunos às redes sociais. Vários outros estados propuseram medidas semelhantes.

Apesar de aprovada, a resolução não foi unânime. O membro do Conselho Diretivo, George McKenna, opôs-se, por estar preocupado com o facto de a política ser demasiado restritiva. Também Scott Schmerelson, outro membro do Conselho Diretivo, manifestou a sua preocupação quanto ao facto de a proibição se aplicar durante o tempo não letivo e à forma como a aplicação da lei será gerida.

Esta decisão é tomada poucos dias após o cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, ter apelado à inclusão de rótulos de advertência nas aplicações das redes sociais, salientando os seus potenciais danos para os jovens, especialmente para os adolescentes.

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