FNAM envia pré-aviso de greve para 23 e 24 de julho

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Depois do Ministério da Saúde se ter recusado a incluir todas as propostas do sindicato nas negociações, a FNAM enviou pré-avisos de greve para os dias 23 e 24 de julho, assim como greve ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até dia 31 de agosto.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) enviou pré-avisos de greve para os dias 23 e 24 de julho, e de greve ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até dia 31 de agosto, depois do Ministério da Saúde não integrar a totalidade das suas propostas no protocolo negocial.

De acordo com o comunicado enviado pela FNAM, o Ministério recusou-se a integrar tocas as propostas do sindicato, remetendo o início da negociação das grelhas salariais para o próximo ano, e excluindo a revisão do período normal de trabalho e reintegração do internato na carreira médica.

“Sem estas medidas, não será possível fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e garantir os cuidados de saúde à população, seja nos centros de saúde ou nos hospitais, depauperados por anos de políticas de desinvestimento e de desvalorização do trabalho médico”, refere o sindicato.

Perante esta situação a FNAM avançou com pré-avisos de greve para os dias 23 e 24 de julho, com concentrações no dia 23 no Porto, no hospital de São João, em Coimbra, no hospital da Universidade e em Lisboa, no hospital de Santa Maria. A greve também vai se realizar no trabalho suplementar nos centros de saúde até 31 de agosto.

Segundo o sindicato para reverter esta situação o Ministério tem de “ouvir os médicos e negociar os pontos fundamentais que permitam os médicos sentirem-se respeitados e valorizados no seu trabalho”.

A FNAM refere a importância de voltar à mesa de negociações a valorização das grelhas salariais, assim como o regresso às 35horas de trabalho semanais e das 12 horas semanais em serviço de urgência, a reintegração do internato na carreira médica e a criação de um regime de dedicação exclusiva, opcional para todos os médicos e devidamente majorada.

O sindicato defende ainda a reposição de 25 duas úteis de férias e mais cinco dias suplementares se gozados fora da época alta.

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