Foguetão Starship destruído na reentrada na atmosfera

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O Starship voou mais alto, mais longe e mais rápido neste terceiro voo, na quinta-feira. A reentrada na atmosfera, sobre o Oceano Índico, no entanto, não foi bem sucedida e acredita-se, por agora, que o foguetão se tenha destruído.

Milhões de pessoas assistiram à transmissão do lançamento, às 13h25 GMT, através de um vídeo em direto na X e o administrador da NASA congratulou, na mesma plataforma, a SpaceX pelo sucesso do voo de teste. O Starship é visto como peça essencial para o programa Artemis, da NASA, bem como para as intenções de Musk para colonizar Marte.

Os dois primeiros voos aconteceram em abril e novembro de 2023: no primeiro, a SpaceX teve de o explodir poucos minutos depois do lançamento porque os estágios não se separaram e, no segundo, o propulsor separou-se do módulo principal, mas acabaram ambos por explodir sobre o oceano.

Neste terceiro voo, a Spacex tinha ambições elevadas e quis abrir e fechar as portas de carga para testar a capacidade de colocar satélites em órbita, bem como experimentar a reentrada. A câmara a bordo mostra que o foguetão passeou pelo espaço, atingiu uma velocidade superior a 26 mil km/h e uma altitude de mais de 200 quilómetros. O foguetão conseguiu viajar por meio globo e depois começou a descida para o Oceano Índico, deixando de enviar sinais 49 minutos após o lançamento. Apesar de tudo, Musk está contente com o feito e explica no X que “o Starship vai tornar a vida multiplanetária”, cita o ScienceAlert.

A SpaceX, recorde-se, está a apostar numa estratégia de testar os foguetões no mundo real, em vez de conduzir apenas testes de laboratório. A construção de cada Starship, ainda em fase de protótipo, custa 90 milhões de dólares.

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