Francês ex-membro do Estado Islâmico condenado a 18 anos de prisão

A sentença foi proferida por um tribunal de recurso especial de Paris.

Este homem, de 41 anos, que se dizia "arrependido", foi condenado à mesma pena que em primeira instância. A sua esposa marroquina, Latifa Chadli, foi condenada a cinco anos.

Nascido em Toulouse, no sudoeste francês, este convertido ao Islão e rapidamente radicalizado, através de contactos com combatentes daquele grupo, Geffroy foi para a Síria em fevereiro de 2015, com a esposa e o filho, então com três anos.

Como na primeira instância, Geffroy assegurou que tinha ido para a zona sirio-iraquiana para fazer "trabalho humanitário".

Na realidade, Geffroy integrou as fileiras da 'katiba' (brigada) Anwar al-Awlaki daquele grupo, que tinha algumas dezenas de franceses, como os Jean-Michel e Fabien Clain, dois dos responsáveis pela propaganda da organização, que reivindicaram os atentados de 13 de novembro de 2015 em França.

Também combateu em Ramadi, no Iraque, nas fileiras da katiba de elite Tariq Ibn Zyad.

Em novembro de 2016, quando a situação no terreno começou a ficar negativa para o grupo, Geffroy contactou a Direção-Geral da Segurança Interna, para pedir ajuda. Acabu por ser capturado pelo Exército Sírio Livre, quando procurava fugir da Síria.

O casal e dois filhos foram então entregues às autoridades francesas em setembro de 2017.

Geffroy decidiu falar aos investigadores e revelou, entre outras pontos, que o grupo tencionava enviar crianças-soldado para a Europa.

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