Francesa Duralex enfrenta novamente dificuldades e procura comprador

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A marca francesa de loiça conhecida pela sua cor âmbar e promessa de ser inquebrável está novamente à venda, depois de ter sido comprada há três anos pela Maison Française du Verre por 3,5 milhões de euros.

A Duralex, a marca francesa de loiça conhecida pela sua cor âmbar e promessa de ser inquebrável, está novamente a passar por dificuldades pela quarta vez neste século, escreve o “El Economista”, depois de o impacto da pandemia de Covid-19 a ter “empurrado” para um processo de revitalização numa tentativa de evitar o seu encerramento.

A empresa foi comprada em 2021 pela Maison Française du Verre por 3,5 milhões de euros, naquele que foi o mais recente resgate da vidreira francesa. Agora, passados apenas três anos, a Duralex iniciou um novo processo judicial para ser novamente vendida. Cabe agora a um tribunal encontrar um comprador, tendo, para isso, nomeado dois representantes e um administrador que vão visitar a fábrica e preparar a informação necessária que será depois ser apresentada a potenciais compradores.

As vendas da empresa, que está em 33 países e exporta 75% da sua produção, foram afetadas pela crise económica de 2008 e depois pelo impacto da pandemia de Covid-19. No período da pandemia, conforme escreveu o “Le Monde” à data, a produção sofreu uma quebra de 60%, com as exportações a serem fortemente impactadas.

A empresa voltou a passar por uma uma crise entre 2022 e 2023 perante a subida dos preços da energia, obrigando-a a parar a produção durante cinco meses, refere o jornal, adiantando ainda que a Duralex conseguiu sair da última crise graças ao apoio do Estado francês que concedeu um empréstimo de 15 milhões de euros.

As autoridades estavam confiantes de que a vidreira, cujas loiças são vendidas em Portugal, conseguiria recuperar a sua atividade com a queda dos preços do gás e da eletricidade, o que não veio a acontecer.

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