Francisco J. Marques só vê uma razão para tantos amarelos a F. Conceição: «É filho do treinador do FC Porto»

8 meses atrás 77

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Diretor de comunicação do FC Porto diz que os árbitros só são benevolentes com João Neves e António Silva

Francisco J. Marques saiu em defesa de Francisco Conceição, extremo do FC Porto que terminou a primeira volta do campeonato como segundo jogador com mais amarelos na competição. "Não é normal", considerou o diretor de comunicação dos dragões, esta terça-feira, no Porto Canal.

"Francisco é um jogador de estatura baixa, franzino, que não tem maldade nenhuma, não é malcriado, tem apenas uma característica: é filho do treinador do FC Porto. Só isso pode explicar que seja tantas vezes admoestado com amarelos", considerou Francisco J. Marques. 

E prosseguiu com imagens de dois lances do FC Porto-Sp. Braga: "Neste jogo importante, um clássico com o Sp. Braga, o Francisco sofre uma falta na primeira parte, quando vai em ataque perigoso. A falta foi assinalada sem intervenção disciplinar. Na segunda parte faz uma falta a mais de 70 metros da baliza do FC Porto parecida com a que sofreu e viu amarelo. Isto não é normal. Tem que haver uma reflexão", sugeriu.

"No ano passado tínhamos um jogador, o Otávio, que pelo seu feitio, às vezes excedia-se um pouco, levava amarelos por causa disso e toda a gente compreendida, era o chamado rezingão, estava sempre ali a discutir. Nem sequer é o caso do Francisco, que é um jogador que não protesta, não interage com os árbitros. E tem sete amarelos. Conquistou a titularidade nos últimos jogos e vê um amarelo a cada 60 minutos de jogo. Isto nem o central mais caceteiro vê ao fim de uma primeira volta de um campeonato", continuou o diretor portista.

"No FC Porto sentimos estas coisas na pele jornada após jornadas. E sentimos consequências deste comportamento rigoroso connosco. Benevolência só há em relação ao João Neves e ao António Silva. Já o João Neves dar um pontapé na barriga de um adversário com o árbitro por perto e nem amarelo foi. Há uma diferença de tratamento que tem de terminar", considerou J. Marques.

Por Record

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