Funchal: PS considera que Orçamento fica muito aquém das possibilidades

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O PS diz não entender como é que um Orçamento de 141 milhões de euros “não consegue ir mais além” no que se refere à habitação, “uma das maiores carências da cidade, ainda mais quando o custo por uma casa atinge valores proibitivos para a maioria das famílias funchalenses”.

O PS considerou que o Orçamento proposto para o Funchal fica muito aquém das possibilidades, nomeadamente na área da habitação.

Para a líder do PS na Assembleia Municipal do Funchal, Andreia Caetano, o Orçamento vai “claramente” a reboque do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Programa 1º Direito (IRHU).

“Nem o PS, nem os funchalenses conseguem descortinar no documento a aplicação de qualquer euro que venha do orçamento próprio e que se destine a construção de habitação. É uma situação incompreensível, porque está previsto um acréscimo de 10 milhões de euros, a cobrar aos funchalenses só em impostos diretos como o IMI e IMT”, referiu a socialista.

Andreia Caetano acrescentou que o PS propôs essa alteração ao orçamento camarário, mas o executivo PSD/CDS-PP não aceitou.

A socialista diz não entender como é que um Orçamento de 141 milhões de euros “não consegue ir mais além” no que se refere à habitação, “uma das maiores carências da cidade, ainda mais quando o custo por uma casa atinge valores proibitivos para a maioria das famílias funchalenses”.

Andreia Caetano sublinhou que quando o PS estava a governar, no Funchal, com um orçamento “muito inferior, foi possível afetar verba própria para ajudar a colmatar a falta de habitação”.

A socialista acrescentou que nessa altura a Câmara do Funchal “era a única entidade” a construir habitação social em toda a Região, “sem qualquer financiamento, numa altura em que era por demais evidente a inércia do Governo Regional de Miguel Albuquerque nessa matéria”.

A líder da bancada do PS na Assembleia Municipal considerou que o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, “não tem uma verdadeira política” de habitação para a cidade.

Andreia Caetano referiu que os empreendimentos em construção na Nazaré e Penha de França, Quinta das Freiras, Bairro da Ponte e no Centro Histórico, foram lançados pelo anterior executivo, pelo que o atual executivo “cumprimenta com o chapéu alheio”.

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