O Fundo de Resolução quer estender ao Estado as cláusulas que possibilitam a venda das ações do Novobanco nas mesmas condições da Lone Star.
O Fundo de Resolução alertou o Governo para a necessidade de se incluir a Direção Geral do Tesouro nos mecanismos de drag-along e de tag-along, previstos no Acordo Parassocial celebrado entre o Fundo de Resolução e a Nani Holdings, em 2017, quando o fundo tinha 25%, noticia o Jornal Económico na edição que chegou esta sexta-feira às bancas.
O acordo de venda do Novobanco, assinado em 2017 entre o Fundo de Resolução e o Lone Star, inclui cláusulas de drag-along e de tag-along, o que dá ao Fundo de Resolução a possibilidade de vender a sua participação nas mesmas condições da Lone Star. No entanto esse acordo não inclui o Estado, que hoje tem 11,46%.
O tema surge numa altura em que as partes, Novobanco e Fundo de Resolução (FdR), tentam exaustivamente um acordo para antecipar o fim do Acordo de Capitalização Contingente. Acordo esse que precisa do aval do Ministério das Finanças.
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