A seleção nacional começa, este sábado, a disputar o Torneio 4 Nações. O Multiusos de Fafe vai ser palco para acolher algumas das melhores seleções a nível mundial, nas quais se inclui Portugal, para um torneio que vai permitir às equipas trabalharem com vista ao Campeonato do Mundo. Trabalhar, ver o que funciona e o que precisa de ser melhorado é o principal objetivo para as quatro participantes. Afinar agora o motor para estar pronto a correr quando chegar o momento. Japão, Espanha e Brasil. Três seleções muito diferentes, mas todas de exigência elevada e com desafios distintos para propor a Portugal. Num espaço de três dias, a equipa lusa vai defrontar todos estes adversários e o primeiro jogo, este sábado, é perante a congénere nipónica. Segue-se o duelo com a Espanha, no domingo, e a participação fecha na terça-feira com o escaldante confronto com o Brasil. Na antevisão, o selecionador nacional, Luís Conceição, fez referência à valia das adversárias que Portugal vai ter pela frente e exigiu concentração máxima. Ana Azevedo, capitã de equipa, lembrou que mesmo a um ano de distância do Campeonato do Mundo, é importante perceber em que ponto está o coletivo. Japão: «O Japão tem atletas muito rápidas e competitivas, que dão tudo em campo e nunca desistem dos lances. A defesa delas é mais individualizada, com menos coberturas, mas o perigo maior reside na capacidade que têm para jogar no limite, do principio ao fim. Temos de entrar no junto com níveis altos de concentração.» Espanha e Brasil: «São equipas de topo mundial, como o Japão. O Brasil só perdeu um jogo nos últimos dez anos. As jogadoras brasileiras atuam juntas há muito tempo e demonstram sempre uma grande qualidade ao nível do passe. Quanto à Espanha, é campeã da Europa, com três títulos em três Europeus, e os nossos jogos contra elas são sempre de exigência máxima.» Exigência: «Temos de nos preparar muito bem para amanhã [n.d.r. este sábado] e para os outros dois jogos que temos pela frente. Precisamos de ter concentração máxima em todos os momentos, pois temos qualidade para ganhar os jogos.» Foco no trabalho próprio: «É mais importante focarmo-nos em nós próprias, no nosso plano de jogo, em sermos uma equipa organizada, competitiva e sem falhas.» Patamar atual: «Com estes jogos, vamos perceber em que patamar estamos e aquilo que ainda temos para melhorar. O Mundial está a um ano de distância, mas o tempo passa muito depressa.» Integração de novas jogadoras: «É fundamental termos um leque alargado de jogadoras selecionáveis. Mais importante ainda é elas sentirem a camisola e darem o máximo quando aqui vêm. Temos de respeitar o espaço em que estamos, é um privilégio representar o nosso país. Quem vem, tem de trabalhar a cem por cento.»Luís Conceição em discurso direto
Ana Azevedo em discurso direto