FUTSAL | Aqueçam os motores!

4 meses atrás 76

Vai começar a festa! Este sábado, a final da Liga Placard tem início, no Pavilhão João Rocha, com a receção do Sporting ao SC Braga. O primeiro do que podem vir a ser cinco confrontos de alta intensidade entre o atual detentor da coroa e um conjunto desejoso de usurpar o trono.

Os dois conjuntos que vão representar Portugal na UEFA Futsal Champions League da próxima época chegam em grandes momentos de forma a esta final. O Sporting cumpriu com o que era esperado e desenvencilhou-se de uma corajosa equipa do Leões Porto Salvo, que foi capaz de dificultar a vida ao leão. Os bracarenses, por outro lado, arrumaram com a pretensão do Benfica não só ao título, mas à Champions, após uma grande eliminatória resolvida em três jogos.

O facto de ter necessitado de jogar uma terceira partida frente às águias pode, porventura, voltar agora para assombrar a equipa de Joel Rocha. Com Robinho em dúvida, depois de ter sofrido uma lesão muscular durante o segundo jogo da meia-final, a equipa arsenalista traz consigo o peso de mais um jogo nas pernas em relação ao adversário deste sábado, que resolveu a questão com o vizinho Leões em apenas duas partidas. Mas se há momento em que a adrenalina pode tomar conta e apagar o cansaço, esse momento é a final da Liga Placard.

O primeiro capítulo joga-se, este sábado, a partir das 21 horas. Num primeiro duelo de grande importância, quem sair na frente pode conseguir uma vantagem eventualmente decisiva para a restante série.

Nuno Dias em discurso direto

O inédito tetracampeonato: «Esse é o nosso pensamento, queremos perseguir algo que nunca ninguém fez e ficar na história do futsal. Temos todas as condições para consegui-lo e, para isso, temos de fazer um bom jogo no sábado. Espero que os adeptos nos ajudem como tem sido habitual.»

SC Braga: «O SC Braga atingiu a final com todo o mérito. Juntamente com o FC Barcelona, é a única equipa que o Sporting CP não venceu esta época. Isso demonstra bem a qualidade do adversário. Venceu-nos no prolongamento da Taça de Portugal e não permitiu que vencêssemos nenhum dos três jogos que disputámos, o que nos deixa em alerta. É verdade que esses jogos fazem parte do passado, mas temos dados para analisar o que podemos melhorar e as características do SC Braga que nos têm criado tantas dificuldades. Foi nesse sentido que preparámos o primeiro jogo.»

«O Allan Guilherme tem ajudado bastante na frente e o Ítalo Rossetti também, são dois pivôs muito fortes que defendem muito bem e dão trabalho. Depois há jogadores experientes como o Fábio Cecílio e o Tiago Brito, que têm estado muito bem também. O Tiago Sousa tem criado bastantes dificuldades na defesa dos pivôs, pela forma como usa o físico. O Ygor Mota também tem feito uma época muito regular e extraordinária. Vivem do coletivo, mas o individual sobressai.»

SC Braga jogou mais uma partida nas meias-finais: «Quando chegamos à fase das decisões, o cansaço desaparece. Mesmo que estejam fatigados numa ou outra situação, o aspeto emocional superam todo esse desgaste e todas essas situações. Não é por os jogadores do SC Braga terem feito mais um jogo que isso vai ter importância.»

Joel Rocha em discurso direto

Presença na final: «Estamos na final do play-off da Liga Placard por direito próprio, com qualidade, com uma proposta de jogo extremamente ousada, alegre, objetiva que acabou por durante toda a época ser muito eficaz ofensivamente o que nos permitiu ganhar muito jogos e também trazer cada vez mais gente aos pavilhões e aos nossos jogos. E, portanto, estamos bem conscientes que o lugar na final foi conquistado com trabalho, mérito e qualidade do dia a dia.»

Antevisão: «O jogo 1 da final do play-off vai ser encarado como temos feito desde o primeiro dia. Prepararmo-nos muito bem para estarmos prontos e preparados para vencer. É assim que estamos a fazer a preparação para este encontro. Olhando primeiro para nós, para as nossas características e qualidades. Depois cruzando isso com as características do Sporting CP, para procurarmos os momentos onde nos queremos impor. Sempre com o objetivo em mente que é acabar o jogo seja em 40 minutos, 50 minutos ou nas grandes penalidades e vencer porque é para isso que nós trabalhamos, preparamo-nos e é assim que vamos encarar este jogo da final.»

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