Galp acompanha perdas do sector e PSI segue em baixa

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A bolsa de Lisboa está a registar leves perdas, entre as quais sobressai a energética, cujas ações estão a desvalorizar mais de 1%, num dia que está a ser negativo para o sector.

A bolsa de Lisboa continua a negociar no ‘vermelho’, na medida em que o índice PSI está a recuar 0,10%, alinhado com as mais importantes congéneres europeias.

A Galp é a cotada que mais derrapa, em linha com a generalidade do sector energético, que está a registar um mau desempenho, em virtude da queda nos preços dos futuros do barris de Brent e de crude. As ações da cotada estão a cair na ordem de 1,31%, até aos 16,96 euros por ação. Seguem-se os cortes de 0,95% na Altri, 0,92% na Jerónimo Martins e 0,89% na Mota-Engil.

Por outro lado, os títulos da EDP sobem 0,65%, para os 3,884 euros, ao passo que a EDP Renováveis se adianta 0,55%, até aos 14,50 euros.

Há perdas de 1,07% no Reino Unido, 0,76% em França e 0,60% no índice agregado Euro Stoxx 50. Os principais índices de Itália, Espanha e Alemanha estão a cair 0,22%.

Os futuros dos combustíveis estão em baixa, com o barril de Brent a recuar 2,01%, para 79,30 dólares, ao passo que o crude recua 2,02%, até aos 75,58 dólares por barril.

É uma manhã de correção a que se vive nas bolsas europeias. A queda de 9,4% registada pelo índice Hang Seng na negociação asiática anulou todos os ganhos do índice na semana passada e está a refletir-se em sectores europeus como o de bens de luxo e de recursos naturais”, pode ler-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“Investidores e traders parecem neste momento questionar a determinação de Pequim em adicionar mais estímulos económicos, provocando esta reação”, pode ler-se.

A estes fatores, somam-se “os excelentes dados de emprego nos EUA revelados na semana passada diminuíram as probabilidades de maiores cortes de taxas de juro pela Fed, o que também coloca algum travão na euforia, em vésperas do arranque oficial de apresentação de contas em Wall Street, aguardado para sexta-feira”, assinalam os analistas.

“Apesar de se manter o clima de tensão no Médio Oriente, com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, a ameaçar esta terça-feira Israel de que o Teerão vai retaliar qualquer ataque contra território iraniano, os preços do petróleo estavam a recuar, castigando o sector energético”, aponta-se na mesma análise.

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