Os títulos da petrolífera valorizaram 1,48% na última sessão da semana passada e lideraram os ganhos do PSI. Já esta segunda-feira, destaque para a divulgação dos preços no consumidor em janeiro.
Os títulos da Galp Energia avançaram 1,48% e terminaram as negociações em 14,41 euros na sessão da passada sexta-feira. A subida guiou o PSI para os ganhos, ao passo que entre os mais importantes índices europeus se denotou um sentimento misto, mas maioritariamente negativo.
A bolsa de Lisboa ganhou 0,25%, até aos 6.128,24 pontos, a beneficiar particularmente das subidas da petrolífera e da Navigator, que somou 1,14%, para os 3,732 euros por ação. A estas cotadas juntaram-se a REN, que ganhou 0,69%, assim como a Mota-Engil, ao escalar 0,59%.
Por outro lado, a Semapa derrapou 1,58%, até aos 13,72 euros, enquanto a EDP recuou 1,02%, para 3,769 euros, e a Sonae contraiu 0,79% e terminou a sessão em 0,875 euros.
Entre as praças europeias, o sentimento foi amplamente distinto, na medida em que somente Itália e o índice agregado Euro Stoxx 50 registaram avanços, na ordem de 0,31% e 0,09%. Olhando às negociações em perda, o Reino Unido caiu 0,31%, seguido de perto pela Alemanha e França, ambas a tombarem 0,24%. Com uma descida menos acentuada ficou Espanha, a perder 0,05%.
Esta semana começa com o foco sobre os dados da inflação em janeiro, já esta segunda-feira. Isto quando é já sabido que o preço do cabaz de bens essenciais recuou 4,15% no primeiro mês do ano, após o fim do IVA zero.
Do outro lado do Atlântico, em Wall Street, os três mais importantes índices atingiram novos máximos, com os resultados divulgados nesta earnings season a surpreenderem pela positiva, na sua generalidade. Nesse sentido, destaque para as divulgações de números por parte de gigantes de diversos sectores, como são os casos da Coca-Cola, Airbnb, Lyft, Robinhood e Coinbase.
De resto, de acordo com uma análise da corretora XTB, divulgada durante a tarde de sexta-feira, 66% das empresas do S&P já haviam divulgado os resultados, das quais 81% apresentaram números positivos, acima da média dos últimos cinco anos (77%) e dos últimos dez anos (74%).
Ainda nos EUA, destaque para a divulgação da taxa de inflação. Em causa está o Índice de Preços no Consumidor (IPC), que é naturalmente indicador importante para perspetivar aquelas que serão as decisões da Fed acerca das taxas de juro nos próximos meses.
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