A Galp estima que os participantes residenciais observem no final do primeiro ano uma redução de 30% nos consumos de rede e a redução de 20 toneladas de emissões de CO2.
A Galp anunciou o desenvolvimento da comunidade-piloto em Caxias para testar novos conceitos energéticos.O Caxias Living Lab é uma comunidade energética de 20 edifícios que conta com 10 produtores de energia através de painéis fotovoltaicos.
“A energia gerada alimenta termoacumuladores elétricos, bombas de calor e carregadores de veículos elétricos. Supridas as necessidades de consumo, a energia é armazenada em baterias descentralizadas distribuídas pela comunidade”, revela a Galp.
A Galp estima que os participantes residenciais observem no final do primeiro ano uma redução de 30% nos consumos de rede e a redução de 20 toneladas de emissões de CO2.
O Caxias Living Lab teve o apoio da Aliança para a Transição Energética, um projeto do Plano de Recuperação e Resiliência.
A empresa liderada por Filipe Silva diz que o laboratório em ambiente real vai gerar anualmente 140 MWh de energia verde, a redução de 30% de consumo de energia da rede e eliminar as emissões de 20 toneladas de CO2.
“É em Caxias que está a nascer um laboratório vivo para testar conceitos, tecnologias e soluções de energia inovadoras únicas no país. O Caxias Living Lab é uma experiência colaborativa que coloca os cidadãos no centro da transição energética, oferecendo-lhes a oportunidade de produzirem a sua própria energia, reduzirem consumos e aumentarem a sua eficiência energética”, lê-se na nota.
Para produzirem a sua própria energia os participantes têm à sua disposição mais de 200 painéis solares, baterias, bombas de calor, pontos de carregamento elétrico que conseguem devolver energia às casas e uma inovadora bateria comunitária, entre outras tecnologias que serão adicionadas ao longo do projeto.
Entre os 10 produtores e 20 consumidores de energia verde gerada no ecossistema encontram-se a Escola Básica e Jardim de Infância Nossa Senhora do Vale, o Centro Comunitário e Paroquial Nossa Senhora das Dores, o Mercado Municipal de Caxias e habitações privadas.
“Nesta comunidade energética, os eletrões verdes produzidos através de painéis fotovoltaicos são usados para alimentar bombas de calor e termoacumuladores elétricos, substituindo os antigos esquentadores e caldeiras, servindo também carregadores de veículos elétricos”, explica a Galp.
“Supridas as necessidades de consumo, a energia é armazenada em baterias descentralizadas distribuídas pela comunidade”, acrescenta.
“O Caxias Living Lab tem um pendor laboratorial, de melhoria contínua, de experimentação com os utilizadores. Simboliza o espírito de abertura da Galp ao exterior, a sua vontade de aprender com a comunidade e, sobretudo, o compromisso de co-criar com os cidadãos o sistema de energia do futuro”, defende Ana Casaca, Diretora de Inovação da Galp, citada no comunicado.
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