Gasta 3.600€ em guitarra assinada por Swift para a destruir. Eis o motivo

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O homem que comprou uma guitarra autografada por Taylor Swift, na qual despendeu quatro mil dólares (cerca de 3.611 euros), apenas para, momentos depois, a destruir com um martelo, garantiu que tudo não passou de “uma piada”.

Gary Estes, de 67 anos, adquiriu o instrumento num evento anual de caridade a favor da educação agrícola para os jovens de Waxahachie, no estado norte-americano do Texas. Quando subiu ao pódio, destruiu a guitarra com um martelo, momento que foi eternizado em vídeo e que ‘correu’ a internet. Ainda assim, o homem assegurou, em entrevista à NBC News, que era “uma piada”.

“Não houve nada de malicioso [no gesto]. Foi apenas uma brincadeira num leilão para angariar dinheiro para as crianças. Foi só isso. Não tinha mau fundo. Era apenas uma piada que eles estavam a inventar no palco”, justificou-se.

O leiloeiro e porta-voz do evento, Craig Meier, adiantou que a ‘brincadeira’ foi encarada com bons olhos pela plateia, apesar de ter admitido que possa ter aparentado ser um ato “malicioso”.

“Na altura, houve pessoas que brincaram com o facto de ele estar zangado por não saber tocar guitarra”, disse.

No entanto, Meier confessou também que se tratava de uma declaração política, face ao apoio concedido pela cantora à candidata presidencial democrata e atual vice-presidente Kamala Harris. De facto, o homem é apoiante do antigo presidente Donald Trump, não tendo ficado satisfeito com o posicionamento da estrela da pop.

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Os Swifties meteram 'as mãos à obra' assim que Biden desistiu da corrida, ao formar o movimento 'Swifties for Kamala'. Até ao momento, o coletivo já conta com mais de 3.500 voluntários, tendo angariado 165.212,91 dólares (cerca de 148.844,44 euros) de um objetivo de 198.999 dólares (cerca de 179.283,17 euros).

Daniela Filipe | 11:14 - 13/09/2024

“No final das contas, obrigado, Taylor Swift. Se ele pendurou a guitarra na parede ou se lhe bateu com um martelo, isso não faz qualquer diferença. São as crianças que vão beneficiar com isso. Não me interessa se lhe pegou fogo, se a colocou num santuário em casa, [já que] pagou quatro mil dólares por ela”, argumentou.

Saliente-se que, segundo um porta-voz da Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos, houve um total de 405.999 visitas à plataforma vote.gov através do link partilhado por Taylor Swift, um número largamente superior à média diária de 30 mil visitas no início de setembro, noticiou o The New York Times.

Recorde-se, contudo, que Taylor Swift fez publicações a apelar ao registo ao voto em 2018, mesmo antes do apoio ao atual presidente Joe Biden, e em 2023, tendo levado a que milhares de pessoas se registassem nos dias que se seguiram.

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