Gatos vadios conquistam prisão do Chile (e coração dos reclusos)

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Na prisão mais antiga e superlotada do Chile, centenas de gatos vadios desempenham um papel crucial. São os melhores amigos de quem por lá passa anos a fio, entre quatro paredes, por ter cometido algum crime.

Conta o The New York Times que os felinos foram levados para o estabelecimento prisional para caçar ratos que por lá existiam. Contudo, acabaram por assumir um papel bem mais importante junto prisioneiros.

"São nossos comparsas", revelou Carlos Nuñez, um dos reclusos ao jornal norte-americano, exibindo um gato malhado de dois anos ao qual chamou de 'Feio'.

Ao cuidar de vários gatos durante a sua sentença de 14 anos por roubo domiciliar, Carlos garante que descobriu a sua " verdadeira essência". "Um gato obriga-nos a preocupar com ele, a alimentá-lo, a cuidar dele, a dar atenção especial. Quando estava lá fora não fazia isso. Descobri isso aqui", revelou.

Conhecida apenas por 'A Pena', o estabelecimento prisional de Santiago, capital do Chile, tem 180 anos. Lá os homens vivem em jaulas e os gatos passeiam livremente. Mas o mais notável é que os cerca de 300 felinos que por lá andam têm um efeito muito positivo nos 5.600 residentes humanos que lá vivem.

De acordo com a diretora da prisão, Helen Leal González, a presença dos felinos "mudou o humor dos reclusos, regulou o seu comportamento e fortaleceu seu senso de responsabilidade para com os seus deveres".

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