Gémeas. Neuropediatra reencaminhou email da mãe para direção clínica

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"O primeiro contacto que tenho com a mãe das gémeas é no dia 14 de novembro [de 2019]. Manda-me um email a dizer: Sou a senhora Daniela Martins, sou a mãe das gémeas, penso que já deve ter ouvido falar do meu caso. É aí o primeiro contacto, ao qual eu não respondi", indicou a médica, em resposta ao deputado do PCP Alfredo Maia.

Na sua audição, no âmbito da comissão parlamentar de inquérito ao caso das crianças tratadas com o Zolgensma em 2020, a médica salientou que não caberia a si decidir uso da medicação.

"Não caberia a mim decidir. Até pelos custos escandalosos que isto implica, e existindo, e isto é ponto importante, uma medicação que na altura já era uma medicação alternativa. [...] Estávamos em 2019, onde nós estávamos a fazer uma mediação que tem bastante valor e que não impediria que houvesse um desfecho fatal. Eu não estava a escolher entre nada e todas estas crianças que me contactaram já estavam a fazer Nusinersen", salientou.

Teresa Moreno recordou ainda que foi "contactada várias vezes" por vários lusodescendentes que souberam do tratamento e queriam tratar dos seus filhos em Portugal, e que havia alguns contactos dirigidos às crianças.

Além da mãe das gémeas, "um colega abordou-me no hospital, um telefonema de outra colega, um telefonema de um familiar, pedindo a medicação", contou.

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