Em Barbastro, pequena localidade em Aragão, a única boa notícia na noite do Barcelona foi a vitória. Contra uma equipa do quarto escalão espanhol, não se exigiria nada menos do que isso, de resto. O apertado 2-3 é, porém, constrangedor para o gigante da Catalunha. Não será esta qualificação na Taça do Rei, aliás, a responsável por afastar as nuvens negras sobre Xavi Hernández e jogadores. O triunfo foi esquelético, duro (violento, por vezes) e originou uma recaída a Iñigo Martínez: o central ex-Athetic entrou a meio da segunda parte e saiu 15 minutos depois, novamente com problemas físicos. Aproveitou-se, na perspetiva do Barcelona, o resultado e a estreia do prodígio Vítor Roque e do lateral Héctor Fort, de apenas 17 anos. O menino brasileiro entrou aos 64 minutos para o lugar do compatriota Raphinha, o defesa foi titular. João Félix ficou em campo até ao minuto 72. Perto do intervalo, o português fez golo, mas o lance foi absurdamente anulado pelo árbitro assistente. Não havia posição ilegal em nenhum momento. Vale a pena acrescentar que na Taça do Rei não existe VAR. Os golos foram, então, marcados por Fermín López (18 minutos), Raphinha (51) e Lewandowski (88, penálto) para o Barcelona, com Adrià De Mesa (60) e Marc de Prat (90, penálti) a fazerem história e a assinarem os tentos do orgulhoso Barbastro. O Barça sofreu e só sossegou com o apito final. Pouco, muito pouco para o gigante da Catalunha. 📺💥 Error del asistente de Pulido Santana en el Barbastro - Barcelona.
👉🏻 El colegiado, a instancias de su asistente, anuló el gol de Joao Félix por fuera de juego.
❌ ES GOL LEGAL.
▪️ Joao Félix está completamente habilitado y en posición correcta. pic.twitter.com/X4UpGoWtbz