Google chega a acordo para pagar 4,5 mil milhões por espiar utilizadores “anónimos” do Chrome

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A ação colocada em tribunal por um grupo de utilizadores alega que a empresa tecnológica espiava todos aqueles que utilizavam o modo “anónimo” no seu navegador do Chrome para rastrear o uso da internet. Os advogados dos utilizadores acreditam que o acordo deverá ser finalizado até 24 de fevereiro.

A Google vai pagar 4,5 mil milhões de euros por ter espiado os seus utilizadores que utilizaram o modo “anónimo” no seu navegador Chrome para rastrear o uso da internet, conta o ‘Business Insider’ este sábado, 30 de dezembro.

A ação colocada em tribunal no ano de 2020 por um grupo de utilizadores alega que a empresa tecnológica espiava todos aqueles que utilizavam o modo “anónimo” no seu navegador do Chrome para rastrear o uso da internet.

Os utilizadores argumentam que as tecnologias de publicidade da Google e sites de terceiros que usavam o Google Analytics ou o Google Ad Manager continuaram a catalogar detalhes das visitas e atividades dos utilizadores apesar do uso de navegação supostamente ser “privado”, enviando posteriormente essas informações de volta aos servidores da Google.

O acordo ainda terá de ser aprovado por um juiz federal dos Estados Unidos, sendo que os advogados dos utilizadores acreditam que o acordo deverá ser finalizado até 24 de fevereiro.

Desde que este processo foi inicialmente aberto, a Google anunciou uma mudança nos anúncios de segmentação, com a empresa a salientar que não iria mais rastrear os utilizadores enquanto navegavam na internet. A empresa também divulgou planos para eliminar cookies de terceiros, que muitos sites utilizavam para armazenar dados de utilizadores no seu navegador Chrome até 2022.

Apesar da promessa inicial, o portal online ‘Verge’ informou que a Google ainda não eliminou completamente os cookies de terceiros, algo que a empresa afirma que irá acontecer até ao segundo semestre de 2024.

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