Google está a redesenhar o motor de busca

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A Google está a começar a disponibilizar as AI Overviews, anteriormente conhecidas por Search Generative Experience, para os utilizadores de todo o mundo. Esta funcionalidade vai mostrar, no topo de muitas pesquisas feitas no Google, um sumário gerado pelo algoritmo de Inteligência Artificial, numa das muitas mudanças que a gigante quer trazer ao motor de busca.

Liz Reid, a nova responsável pelo segmento de pesquisa na empresa, conta que a IA “pode tirar muito do trabalho difícil de pesquisar, para que o utilizador possa focar-se no que quer ver feito ou nas partes de explorar aquilo que ache interessante”, cita o The Verge. Foi durante a conferência I/O que a Google revelou muitas das novidades que está a preparar para o motor de busca e que (sem grande surpresa) estão quase todas relacionadas com a IA.

Além das AI Overviews, o Lens vai poder fazer pesquisas a partir da captura de um vídeo, há uma nova ferramenta para planear uma viagem ou criar um plano de refeições a partir de uma única busca, e novas formas de disponibilizar e organizar os resultados.

A empresa está a usar os modelos Gemini para resumir a web e mostrar uma resposta ao utilizador, seja a pergunta feita por escrito, por voz ou por imagem. O modelo e esta restruturação podem vir a ser úteis para situações complexas, onde são necessárias várias buscas. Um exemplo dado frequentemente pela Google prende-se com as buscas locais, com Reid a explicar que o modelo funciona bem para pesquisas como “encontra-me o melhor estúdio de ioga ou pilates, em Boston, com mais de quatro estrelas e que fique a meia hora a pé de Beacon Hill”. Neste exemplo, o algoritmo irá devolver um resultado combinado, com pesquisas feitas instantaneamente em vários locais diferentes, facilindo a vida ao utilizador.

A Google tem vindo a tentar mudar a forma como pesquisamos na web nos últimos anos, passando desde uma simples caixa de texto para este modelo que tudo sabe e tudo encontra, bastando perguntar naturalmente: “aumentámos a riqueza e deixamos as pessoas colocarem a questão como o fariam naturalmente”, explica Reid. Para a Google, quantas mais perguntas se fizerem, mais receitas e para o utilizador uma nova forma de interagir, com menos cliques e mais direta, pode vir a ser bastante útil.

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