A mais que provável perda do sexto lugar do ranking da UEFA, que tira um lugar na Liga dos Campeões a Portugal, mostra como são necessárias que se preconizam nesta década para o futebol nacional. Em entrevista ao JE, João Fonseca, gestor e quadro da FIFA e atual presidente da UEFA Academy Association, explica que desafios se colocam aos decisores do futebol em Portugal.
Como se explica algum ceticismo que ainda existe relativamente à centralização dos direitos audiovisuais?
O debate é sempre bem-vindo obviamente. Mas cabe também à Liga explicar a importância da centralização. É muito diferente impor ou consciencializar. E se ainda não é claro para todos que a centralização é o caminho a seguir, então algo de errado se fez desde a aprovação governamental do decreto-lei em 2021. Já passaram mais de dois anos e esse debate devia estar concluído. O foco deveria estar agora no modelo de implementação e de redistribuição de forma a que se consiga gerar o maior benefício possível para todos. A centralização vai certamente ser a marca de água do próximo presidente da Liga, para o bem ou para o mal. Cada dia que passa sem pensar como operacionalizar algo tão complexo, é tempo perdido.
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