08 ago, 2024 - 16:33 • Lusa
Leitão Amaro salientou que o executivo minoritário PSD/CDS-PP sempre disse que as medidas deste plano "iam ser implementadas ao longo do tempo, em meses e anos, e que iriam produzir gradualmente resultados".
O ministro da Presidência defendeu esta quinta-feira que "ninguém de boa-fé poderia supor" que os problemas no setor da saúde seriam resolvidos em poucos meses, salientando que o Governo encontrou uma situação "muito difícil" devido à "incapacidade" do anterior executivo.
"Ninguém de boa-fé poderia imaginar, supor, prometer, sugerir que a dimensão do problema, do drama, da desorganização nos sistemas de saúde se pudesse resolver em 60 dias, 70 ou 80. Sempre fomos claros: apresentámos um plano de emergência e de reorganização porque o problema é difícil e estrutural", defendeu o ministro da Presidência.Esta posição foi assumida por António Leitão Amaro, em conferência de imprensa após um Conselho de Ministros, realizado no Campus XXI, em Lisboa, no qual foi questionado sobre a atual situação das urgências no país e o facto de apenas duas medidas do plano de emergência do Governo para a saúde estarem executadas.
Leitão Amaro salientou que o executivo minoritário PSD/CDS-PP sempre disse que as medidas deste plano "iam ser implementadas ao longo do tempo, em meses e anos, e que iriam produzir gradualmente resultados".
"A nossa expectativa e compromisso é o de trabalhar todos os dias para encontrar respostas para um problema tremendo que se agravou, se gerou, por 3.050 dias de incapacidade", lamentou.O primeiro-ministro, Luís Montenegro, visita hoje, acompanhado pelo Presidente da República e pela ministra da Saúde, o Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, quando ainda há 1.500 doentes oncológicos a aguardar operação fora do tempo recomendado.