Greenvolt volta a recorrer aos pequenos investidores para financiar-se

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Manso Neto prometeu e cumpriu. Energética volta a recorrer aos pequenos investidores para financiar-se em 75 milhões, mas o valor ainda pode aumentar, dependendo da procura.

“A primeira experiência correu bem. Esta é uma alternativa para as pessoas aplicarem poupanças”. A frase foi dita pelo CEO da Greenvolt em novembro de 2022. Prometido e cumprido, mais de um ano depois, a energética volta a recorrer aos pequenos investidores para financiar-se em 75 milhões de euros, com a operação já em marcha e a terminar no dia 9 de fevereiro. Se a procura o justificar, a empresa tem até ao dia 6 de fevereiro para aumentar a oferta. Dois dias depois, é a data limite para os investidores alterarem ou revogarem as ordens de subscrição, com os resultados a saírem no dia 12 de fevereiro. A emissão tem maturidade a cinco anos e uma taxa de juro fixa anual nominal bruta de 4,65%.

Esta é uma “forma de financiamento através de capitais alheios, num quadro de fraca autonomia financeira e em contexto de OPA, relativamente à qual o preço e a intenção de exclusão voluntária de negociação, não são temas adquiridos e levantam diversas questões jurídicas”, segundo a Maxyield – Clube dos Pequenos Acionistas. “O mercado de capitais do país oferece condições para mobilizar os meios financeiros necessários ao financiamento do atual modelo de negócios, num quadro de diversas opções e reforço da autonomia financeira”, com os projetos a exigirem “um indispensável esforço de capitalização”. Para a Maxyield, a questão da autonomia financeira é a razão pelo qual a “KKR no projeto de prospeto da OPA, manifesta intenção de apoiar o crescimento da Greenvolt, disponibilizando fundos através da subscrição de aumentos de capital em dinheiro, para apoiar a sua estratégia empresarial, após a saída de mercado regulamentado”.

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