“A crise climática é uma crise de saúde pública”, afirmam os estudantes, que reivindicam o fim dos combustíveis fósseis até 2030.
Quatro ativistas do movimento Greve Climática Estudantil foram, desta quinta-feira, detidos. Vários estudantes bloquearam, esta manhã, a entrada do Ministério da Saúde, em Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, fonte do comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP informou que foram detidos três estudantes que se colaram na entrada do edifício, bem como um outro que se encontrava acorrentado.
“Apesar das garantias iniciais por parte da polícia de que o INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] iria ser chamado para salvaguardar o seu bem-estar, isso não aconteceu”, diz o movimento, em comunicado, acrescentando que os três estudantes colados “foram retirados somente com recurso à força “num protesto que “era pacífico”:
“Estivemos aqui, hoje, a parar a normalidade de uma das instituições que nos estão a roubar o futuro. Não podemos consentir, como este Ministério consente, com a condenação à morte de milhões de pessoas”, diz a porta-voz, Teresa Núncio.
Para apoiar os quatro detidos, os restantes ativistas anunciaram que irão convocar uma vigília de apoio, diz ainda a nota da Greve Climática Estudantil.