Hatem Dowidar, CEO da Emirates Telecommunications Group Company PJSC, será administrador não executivo do grupo britânico de telecomunicações a partir de 19 de fevereiro.
A Vodafone vai contar, a partir da próxima semana, com a presença do gestor Hatem Dowidar no conselho de administração, em representação da Emirates Telecommunications Group Company PJSC (e&), o principal acionista da operadora de telecomunicações britânica, com uma participação de 14%.
O CEO da e&, Hatem Dowidar, ocupará o cargo de administrador não executivo do grupo Vodafone a partir de 19 de fevereiro e integrará também a Comissão de Nomeações e Governação da empresa com sede no Reino Unido e presença em Portugal.
“Estou muito satisfeito por Hatem se juntar ao conselho de administração da Vodafone. Ele traz uma vasta experiência na indústria de telecomunicações e ocupou cargos seniores em diversas empresas no Médio Oriente, África e Europa. A sua nomeação fortalecerá ainda mais a nossa parceria estratégica”, comentou o presidente da Vodafone, Jean-François van Boxmeer, em comunicado publicado esta quarta-feira.
Hatem Dowidar tem 30 anos de experiência em multinacionais e mais de duas décadas no sector de telecomunicações, apesar de a carreira ter começado na AEG/Deutsche Aerospace (grupo Daimler Benz) no Egito e na Procter & Gamble. Antes de entrar no grupo árabe que lidera desde 2020, em 2015, ocupou vários cargos de liderança na Vodafone, incluindo diretor regional de Mercados Emergentes, CEO da Vodafone Egito, CEO da Vodafone Malta e CEO de Mercados Parceiros.
A Vodafone e o grupo dos Emirados têm um acordo desde meados do ano passado. Depois de uma entrada de apenas apoio à gestão da Vodafone, a empresa alterou a sua posição no capital e acabou por contribuir para a saída do anterior CEO da Vodafone, Nick Read, devido a divergências na gestão.
Tal como lembra o jornal espanhol “Cinco Días”, o mercado das telecomunicações fez um paralelismo entre este negócio e o surgimento, em setembro de 2023, da Saudi Telecom Company (STC), controlada pelo fundo soberano da Arábia Saudita, no capital da Telefónica, através da compra de uma posição de 9,9%, por quase 2,1 mil milhões de euros.
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