Grupo EDP cai em bolsa e Lisboa contraria ganhos europeus

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A EDP Renováveis foi a cotada que mais caiu na praça lisboeta. O PSI contrariou o sentimento geral de ganhos que se observou entre as principais praças europeias.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta quinta-feira com as negociações em terreno negativo, dado que o índice PSI perdeu 0,81%, até aos 6.199,61 pontos.

Entre as quedas mais fortes, destaque para o grupo EDP, na medida em que a EDP Renováveis caiu 2,54%, até aos 13,41 euros por ação, ao passo que a EDP contraiu 1,35% e ficou-se pelos 3,721 euros. No caso da Jerónimo Martins, a desvalorização foi de 1,46%, para 21,56 euros, ao mesmo tempo que a Navigator derrapou 1,34%, até aos 3,684 euros.

As subidas que se observaram foram mais ligeiras, com a Semapa a ser protagonista da mais acentuada, na ordem de 0,71%, para 14,10 euros.

Entre as mais importantes congéneres europeias o sentimento foi bem diferente, na medida em que se observaram subidas, algumas acima de 1%. A liderança pertenceu ao índice agregado Euro Stoxx 50, que avançou 1,69%, ao passo que a Alemanha somou 1,45%, seguida por França, em 1,27%, e Itália, que se ficou pelos 1,15%. Mais atrás, o Reino Unido encaixou 0,49%, ao passo que Espanha não foi além de 0,28%.

De acordo com a a análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking, os “índices europeus encerraram a sessão em alta, com os fortes números da Nvidia a impulsionarem os mercados acionistas” já que, por esta altura, as respetivas ações estão a valorizar perto de 15%.

“A ajudar ao sentimento esteve a sinalização de que a atividade na zona euro surpreendeu ao atingir um máximo de oito meses, com uma recuperação superior ao antecipado nos serviços”, escrevem os analistas.

“No exterior o setor tecnológico liderou as valorizações, seguido pelo sector Auto, que foi impulsionado pelas boas contas e remuneração acionista apresentadas pela Mercedes. Já o de Alimentação foi o que mais recuou, castigado pela reação negativa aos números da Nestlé”, em dia de apresentação de contas daquelas empresas.

“Outros setores como o de Utilities e o de Consumo Pessoal também terminaram em terreno negativo e penalizaram cotadas portuguesas como EDP, EDPR, Jerónimo Martins e a Sonae, que levaram o PSI a contrariar a tendência positiva do dia”, assinala-se na mesma análise.

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