No lançamento da partida da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões frente ao Real Madrid, Pep Guardiola aludiu ao facto de não ser a «primeira vez» que os skyblues enfrentam os merengues, além de se ter debruçado sobre as potenciais ausências na sua equipa. «Não é a primeira vez. É a primeira mão e temos de focar-nos no que temos de fazer», introduziu o técnico espanhol, sobre o quinto embate em três épocas consecutivas, diante da equipa da capital espanhola. «O Gvardiol está em dúvida. É o que é com lesões. O Real Madrid também não tem o Thibaut Courtois, Éder Militão e David Alaba. Estão há muito tempo sem jogadores. Claro que um jogador bom para controlar Vinícius Júnior era o Kyle [Walker], mas ele lesionou-se num amigável [pela seleção inglesa]», contextualizou ainda sobre as lesões, antes de avaliar as virtudes de Jude Bellingham. «Já o enfrentámos duas vezes quando ele tinha 17 anos. Estava no Borussia Dortmund e eu disse que ele não era apenas habilidoso, mas também tinha cabeça. Claro que chegou ao Real Madrid, um clube com jogadores excecionais e um treinador como Carlo [Ancelotti]. Não só no Real Madrid, na seleção também tem sido brilhante, vai ter uma longa carreira pela frente», vaticinou. A concluir, Guardiola rejeitou a ideia do Real Madrid ser uma equipa «sem personalidade», expressão utilizada pelo técnico italiano dos merengues, aquando da eliminatória da última temporada, também a contar para a liga milionária. « Não vou concordar com Carlo. Tenho uma admiração enorme por ele. Quando o Real Madrid perde é muito mau e eles tendem a pensar que a outra equipa foi melhor. No futebol isso acontece. Naquele jogo fomos melhores, não porque o Real Madrid foi mau. Fizemos muitas coisas boas, mas naquele clube tendem a julgar como: "Foi muito mau." Penso de forma diferente», finalizou.
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