Guterres condena "contínua perda de vidas" após "devastador" ataque israelita

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O porta-voz de António Guterres, Farhan Haq, descreveu o evento como outro exemplo de "horror" e "sofrimento" no enclave palestiniano.

"O secretário-geral está consternado ao ver que as disposições da Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas continuam sem ser aplicadas", avançou Haq.

Não obstante, indicou que Guterres "acolhe com satisfação os esforços de mediação" de EUA, Egito e Qatar para conseguirem que o Estado israelita e o grupo islamita palestiniano Hamas cheguem a um acordo de cessar-fogo e para a libertação de reféns e presos.

Além disto, Guterres "insta ambas as partes a que regressem às negociações" e concluam o acordo, cenário este, porém, que aparece mais afastado pelo clima de tensão elevada entre Israel, por um lado, e Irão e o grupo xiita libanês Hezbollah, ambos parceiros do Hamas, por outro.

O Irão e o Hezbollah juraram vingar as mortes de Ismail Haniyeh, o líder político do Hamas assassinado em Teerão, em 31 de julho, em ataque atribuído pelos dirigentes iranianos a Israel, e de Fuad Shukr, líder militar do Hezbollah, morto por um ataque israelita, nos arredores de Beirute, em 30 de julho.

O ataque de Al Tabaín é o 21.º a uma escola refúgio na Faixa de Gaza, desde 04 de julho, segundo a agência da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), que já causaram 274 vítimas mortais.

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