Há uma (perigosa) ligação entre herpes e demência, diz estudo

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Um grupo de investigadores da Suécia descobriu que pessoas com anticorpos contra o vírus herpes simplex tipo 1 têm um risco duas vezes superior de demência.

Para já, a ciência acredita que há dois fatores que influenciam no desenvolvimento de demência: a presença do gene APOE-4 e a idade. O estudo das universidades de Uppsala e Umeå é um dos primeiros a demonstrar que infeções também podem estar relacionadas com o declínio cognitivo.

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Os autores do estudo, publicado na revista científica Journal of Alzheimer’s Disease, acompanharam cerca de mil adultos durante 15 anos. Outro estudo, que está a testar os efeitos do tratamento contra herpes em doentes com Alzheimer, deve estar concluída até ao final do ano. "Os resultados podem impulsionar a pesquisa sobre demência e tratar a doença em estágio inicial, usando medicamentos comuns contra o vírus da herpes, ou prevenir a infecção antes que ela aconteça", afirma a epidemiologista Erika Vestin, responsável pelo estudo.

Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

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