Haiti prolonga recolher obrigatório por mais três dias

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O objetivo é "restabelecer a ordem e adotar as medidas apropriadas para recuperar o controlo da situação", disse o executivo num comunicado, divulgado na segunda-feira e assinado por Michel Patrick Boisvert, que atua como primeiro-ministro interino.

O atual primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, encontra-se em Porto Rico, depois de uma tentativa falhada de regressar ao país.

O executivo decretou o recolher obrigatório entre as 23h00 e as 5h00 em Lisboa, que estará em vigor até quinta-feira.

A medida não afeta agentes das forças de segurança em serviço, bombeiros, serviços de emergência médica, profissionais de saúde e jornalistas devidamente identificados.

Devido ao estado de emergência, estão proibidas todas as manifestações na via pública na região Oeste, tanto de dia como de noite.

A declaração do governo indica que as forças de segurança podem usar todos os meios legais à disposição para fazer cumprir o recolher obrigatório e deter infratores.

O Haiti está à beira de uma guerra civil, que ameaça causar um desastre humanitário.

A violência aumentou quando a 28 de fevereiro se soube que Ariel Henry, que devia ter deixado o poder em 7 de fevereiro, nos termos de um acordo de 2022, se tinha comprometido a realizar eleições no Haiti apenas em 2025.

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