Hamas dispara rockets contra a capital de Israel

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O Hamas reivindicou há alguns minutos um ataque contra a capital de Israel Telavive – para onde terá disparado dois rockets, que não chegaram ao destino.

As Brigadas Ezzedin al-Qassam, braço armado do movimento radical palestiniano Hamas, reivindicaram, esta terça-feira, o lançamento de dois projéteis M90 contra Telavive, a capital do país hebraico. A cidade israelita foi abalada pelo som de explosões. Segundo a imprensa israelita, o Hamas não executava um ataque, tendo como alvo Telavive, pelo menos desde maio passado.

De acordo com as forças de defesa de Israel (IDF), um foguete disparado da Faixa de Gaza caiu no mar ao largo da costa central de Israel, enquanto um segundo foguete não conseguiu cruzar a fronteira e caiu dentro de Gaza, diz o IDF. Os dois rockets de longo alcance foram disparados da Faixa de Gaza contra o centro de Israel. Ainda segundo a imprensa israelita, os projéteis aparentemente caíram no mar na costa de Telavive, com os moradores da área a relatarem ter ouvido uma explosão.

Entretanto, o “The New York Times” revelou ter tido acesso a documentos que mostram que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu apresentou novas exigências, no mês passado, que não foram incluídas na proposta de 27 de maio endossada pelos Estados Unidos e Israel para um cessar-fogo e acordo de reféns com o Hamas. O gabinete do primeiro-ministro afirma que as exigências não são novas e apenas complementam e esclarecem um documento anterior.

“O rascunho de 27 de julho não inclui novas condições e não contradiz o esboço de 27 de maio”, diz um comunicado do gabinete, mas esclarece ambiguidades sobre a oferta original que permite a sua implementação. “O Hamas é quem exigiu 29 mudanças – algo que o primeiro-ministro se opôs.”

No entanto, a declaração do gabinete do primeiro-ministro não se refere à nova exigência de Netanyahu para que as forças israelitas permaneçam no Corredor Philadelphia entre Gaza e o Egito, o que contradiz a cláusula da proposta anterior que garante a “retirada das forças israelitas para o leste, longe de áreas densamente povoadas ao longo das fronteiras em todas as áreas da Faixa de Gaza”.

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