O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil denunciou ao Tribunal de Contas a suspeita de ilegalidades no contrato entre o INEM e a empresa que opera os helicópteros de emergência médica. O presidente do sindicato diz que o socorro pode estar comprometido.
No domingo, o helicóptero estacionado na base aérea de Macedo de Cavaleiros não conseguiu assegurar o turno de 24 horas por falta de pilotos, de acordo com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.
Em alternativa, o INEM aceitou que a aeronave de Viseu operasse à noite, cenário que não ocorria desde o início do ano.
Acontece depois de, no final do ano passado, o Instituto Nacional de Emergência Médica ter assinado um contrato de 6 milhões de euros por ajuste direto com a empresa Avincis.
O valor deveria permitir a contratação de quatro helicópteros em permanência 24 horas por dia, mas só dois estão disponíveis.
Na sequência deste contrato, 2 dos 4 helicópteros ao serviço do INEM estacionados em Viseu e Évora deixaram de operar à noite desde o início do ano.
O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil garante que os helicópteros parados à noite conseguiam dar resposta durante 24 horas e deixa o aviso para a falta de meios.
A SIC tentou obter um esclarecimento por parte do INEM, mas sem sucesso.