Hezbollah diz que designação de Hutis como terroristas é "infundada"

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"Acreditamos que esta decisão não vai prejudicar a determinação do grande povo iemenita nem o seu papel efetivo e influente no levantamento do bloqueio à Faixa de Gaza. Em vez disso, aumentará a sua determinação em continuar o seu papel honroso até ao final da guerra sionista genocida", adiantou o Hezbollah num comunicado.

O movimento libanês acusou Washington de ser um "patrocinador do terrorismo" de Israel e da sua "agressão criminosa" ao enclave palestiniano durante a guerra que tem travado contra o Hamas desde outubro passado.

"É surpreendente que os Estados Unidos ataquem o Iémen e o seu povo honrado e abnegado; e que depois classifiquem a vítima como uma entidade terrorista (...) num reflexo da sua cultura criminosa e do domínio agressivo do mundo", acrescentou.

Os Estados Unidos anunciaram na quinta-feira que voltaram a designar os Huti iemenitas, apoiados pelo Irão, como uma entidade terrorista, após os seus ataques a navios mercantes no Mar Vermelho, recuperando sanções retiradas em 2021.

No entanto, esta sanção só entrará em vigor dentro de 30 dias, ou seja, em 16 de fevereiro, informou um alto funcionário norte-americano.

Os Hutis fazem parte do que os EUA descrevem como um "eixo de resistência" contra Israel, que inclui grupos apoiados pelo Irão, como o Hamas palestiniano e o Hezbollah libanês.

Os Estados Unidos tinham retirado os Hutis da sua lista de "organizações terroristas" em fevereiro de 2021.

O anúncio ocorre no momento em que os militares dos EUA realizam ataques no Iémen, visando instalações de lançamento de mísseis dos Hutis que representam uma ameaça a navios mercantes e militares.

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