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O grupo libanês indicou em comunicado que entre os objetivos de dezenas de 'rockets' estavam o quartel-general da reserva do Comando Norte, o quartel-general da Divisão da Galileia e os seus "armazéns logísticos" e um complexo industrial militar a norte de Haifa.
O Exército israelita confirmou que 165 projéteis provenientes do Líbano atravessaram Israel, dos quais 80 foram lançados ao início da tarde.
A maioria destes 'rockets' foi lançada contra zonas dentro de Israel, longe da fronteira com o Líbano, como a região de Haifa, mas também pelo menos dez projéteis de longo alcance contra colonatos israelitas na Cisjordânia.
Outros 25 foram lançados nos Montes Golã, a parte da Síria ocupada militarmente por Israel.
"Os sistemas de defesa aérea intercetaram com sucesso muitos deles", segundo fontes israelitas, sem qualquer informação sobre possíveis vítimas.
Este ataque do Hezbollah surgiu após bombardeamentos em grande escala das forças israelitas hoje no Líbano, onde afirmaram terem atingido 800 alvos do grupo libanês pró-iraniano no sul e no leste do país.
Os ataques israelitas de hoje fizeram mais de 270 mortos, incluindo 21 crianças, segundo o último balanço das autoridades libanesas.
Os confrontos transfronteiriços tiveram início há quase um ano, após o ataque do grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, dando início à atual guerra na Faixa de Gaza.
Na última semana, Israel intensificou os seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, à medida que as autoridades de Telavive anunciaram uma deslocação das operações militares da Faixa de Gaza para o norte do país.
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